mM a Ch . D'ALTAMURA,. DRAMA LYRICO EM 3 ACTOS. “Para se representar NO . Re Do Lo ES Ss GAQVEOIS, LISBOA: TYPOGRÁAPHIA DE P. 4. BORGES. Rua d'Qliveira (ao Carmo) N.º 65. 1846. ATTO PRIMO. SCENA 1. Un giardino del conte di Altamura. Mu- “ro direcintoal fondo, e ori che coii= “ duce al Castello. ] «ur Guerriert, Paccr, E VassaLLI DI CORRADO, Del vino a noi, si colmino. Le tazze: evviva, evviva! Pera, chi insano e barbaro, Libare il nappo schiva. Beviam, dell” ansia l'impeto Travaglia a tutti uguali; Sel tu, licor mivítico, Per noi 1º obblio de mali. ' Godiam dê sogui roseci D'ºamore e gioventu ; Godiam, che gli anni giovani Non. torneranno piu. SCENA H. di é died eb ora de E Bosmro. Coro. q dad Gir. Ite agli offici. (1 Cori partono.) Al” altrui Gioie tu non ieioeti Box. Ah! quando | alma piange “Sembra la gioia insulto! ACTO PRIMEIRO. SCENA 1. Um ilha “a Conde de e ornábes urna. — Mi ro do recinto, e poria que dá para o casteilo. Cirenniiós PageNs E VassaLLOS DE Conrado. Dai-nos vinho: morrra o barbaro “que recusar brindar comnosco, — Bebemos, pois que todos igualmente carecemos alegrar nos, — Tu só, do- ce licor, és o esquecimento dos males. — Go- zemos dos sonhos roseos de amor e juventude. — Gozemos, porque os annos correm gapédas mente e não tornam. SCENA II. Girrneno, E BONELLO, | Coro. O Duque! Gir. Retirai-vos. (Os coros vão-se.) Tu não tomaste parte no nosso regosijo. Box. A alegria é um insulto para uma al- ma amargurada, | Girr. Bon. Girr. Bos. Girr. Bon. (+ (GIFF, Bon. Gizr. Bo N. G JFF, 6 VR ETR TE a fade Vaffanna ? Acerbo dyol: Delizia — - an Al? amor mio prepose Piu insignesi , ma nom piu ardente cuore EII é tradita da Ruggere. | Lº indegno!..e. Trarrà all” altare uma. gentil, be ea - Di Navarra, - a E Delizia?... úisteno Ignora tutto, v Al par del padre. E Oh scorno!. Di, lei in traccia lascia 47 Jhºio corra, te rresta!, o | bd Aldo: 4 alla - Acqueita | in PRO: Tale tumulto, lo vo vederla almeno. Bos. Girr. Ee Bon. Girr. vederla & il solo bene Che rimane a questo core, . Negli affanni £ nelle pene Solo halsamo é 1º "amore, Ella sola un di m'addita O Di dolcezze e di splendor, -E'Jo spirto di mia vita, . 7 E: la gioia del mio cor, so Piniqua ingluria Palese a lei verrã. Eil padre? 4 Ei per me conscia Dell" onta sua sarã. . Presto un ferro punitor Quel colardo colpira, Sl; 7 Grr. Que te aflige? Bon. Delicia preferio-me um cavalheiro ah valente na verdade, porem não tão apaixona- do como eu. Ella é traida de Rugero, Gir. O indigno... Box: Desposará uma gentil beldade de Na- varra. Gir. E Delicia? Bow. Ella e o pae ignoram tudo. Gir. Oh affronta ! Bos. Deixa que eu va em busca della. Gr. Rspoudo.s | Bow. Ah! não... caia Gir. Acalma a tua agitação. Box. Ao menos quero vêl-a. .—Sim, o uni- «o bem que me resta é vêl-n, sóeste amor con- forta a minha alma angustiada; só ella me an- nuúncia um futuro de ventura e esplendor. Gir. Suspende : ella será informada da ini- “qua injuria. Bon. E o pae? a 4 Gir. Será de tudo informado por mim. Jáo ferro vingador: visrito golpe no peito do covarde. Fra lg paterne braccia jo piangerei! 8 Mentre a te, mesto amor mio, “Sciolgo [ alma in un sospiro, Piangi tu, qual piango anch'io, | “ Isereniescorsi di ef Per te giunse, o vergin fiore, Lroppo presto il di del pianta, Troppo presto il dolce incanto Della vita Manguidi, (Boneilo entra seguito da Gifftedo.) SCENA LIT. | E Decizgra ED IsaBeLLa, vd Qui meco posa e la benigna brezza: Ci fia ristoro. cladds sogll A core oppresso il pianto E? solo refrigerio, almen fossiio Nel castel d'Aragona, “ph Qui distrugge ogni mia gioia un sospetto. D'amor... quad Vorse Roggero?... Susi sw Di quel cor le potenze arcana cura - “Tempra egoyernas E ir E un giorno..e vs Un giorno a me venia pd É assiso a me dºaccanto E GP inspirava "amor si dolce canto, - Ocara, tusei angelo Dê desiderii miei Lieti tuoi giorni a rendere Vita ed onor darei D* amor letizia all? anima Fuor che la tua non & E beni e gioia e gloria Sol? io possedo in te! Bon. Ah! em. quanta, eu solto ais dolorgsoss tambem tu, meu-bem, vertes amargas lagri- mas. Cedo despontou para ti aaurora do prane - to, cedo perdeste o doce encanto da vida. : tape eutra seguido de Gittredo. 4 - SCEN A II. DeLicia E IsaBEL. “Esas. Descança aqui comigo ,e que esta bg- nigna aura Le 'conforte: Det. Um ç opprimido só no pranto acha refrigerio; ah ! se estivesse no castello de Ara- gona poderia ao menos chorar nos braços pa- ternos. Aqui uma suspeita d*amor Rosie to- da a minha alegria... Isas. Talvez Rogero?... De. Esse coração é dominado per um poder Mysterioso. sa. E um dia.... | Dez. Já passou o tempo em que, sentado aa meu lado amor lhe i inspirava este tãa doce cane to: — Minha querida, ty és o anjo dos meus desejos. Para vêr-te ditosa eu daria vida e hon- ra; sem ti não ha para mim alegria; tu és 0 bem, o despos. e a gloria que 'eu possuo ! 10 Isap. Edor? Ea a sc A De. L'amaro dubbio | Mºagita eopprime 1º alma. . Isap. Questa gelosa smania ' | Reprimiin cor, ticalma. - Der. Ben" io lo tento e torbida Sempre piu in cor si fa. Isas. Spera. DeL. In amorquest” anima.- Speranza piu non ha. (Delizia rimane in dolorosa meditazione ; ma. tosto & serenata dalla seguente ms lodia.) Uxa voce (interna.) La tua bocca, o mia vezzosas ɺ soáve ecara e bella, Qual sul calamo la rosa Erraggiata da una stella. Un tuo riso... é paradiso Che raccoglie ogni mio ben ! Det. Ciel'!... Ruggero! Isss. On caro accento ! De. Segui, o angelica canz9n, Forse, ah! forse é ua messag gero. Che a me il cielo invia pietosos o) Negli stenti del sentiero Per guilarmi ad un riposo. Forse à 8 desso un angiol santo | Che m” insbria del suo canto Per sopirmi della vita Nell” estremo mio martir. Isag.Forse ê "angelo cha addita Un confine al tuo martir. Drz. Lasciami, amica. Lo squarciero il sospetto, (Lsabella parte.) td; Isas. E agora? Dec. Amarga PE agita- me a alma. Isan. Não descorções, Der. Este amor já não tem esperança. (Delicia fica absorta em dolorosa Po de que “é distraida pela seguinte melodia,) | UNA voz (de dentro. AM des tua boca , farmosa virgem, é como uma rosa radeada de uma estrella. O teu riso é um paraiso que encerra todas as delicias ! - Der. Co! Rogero! —. sap, Oh, agradavel melodia A teus cê: rios, Ay Dez PRA amiga. "Tua aclararei a mi- nha. pr Po ato Ciadoi! SAM DEL VAi-sEs) t > É “a .: Rvc. Dei. Rus. DeL. Rua. Dez. Rue. Dez. DeL. Rue. Dr. Rus. DeL. Rus. Drr. rua. 12 Pera con esso pur la piu beatá Ilusion del cor! SCENA IV. Ruccrro E DELIZIA. Mesta, o Delizia?... Lieta esser poss'jo?. s . A te che manca? Amore. E in me non hai Tale un" amor, che inconvenevol rende Ogni timor di sospettoso uftanno [ Ogni speranza di future gipie? Ah! che dict? Non, agita 1º umore Per me il tuo pelto? Ah! esserlo il puote Sol d'uno sposo il core, — Eúll saresti Ad un mio cenno innanzi al mondo, a Dio O dell” anima mia solo desio!... | Cessa. ah! cessa... Ab! piu non m ami? 'Troppo, ingrato, un dit *amai. Sete lieta, e me tu brami! | Mº ami ancora, e mia sarai! Cor mentito, agli occhi miei, La tua frode, o disleale, Mal nasconde una rivale Tutta amore ah! tutto vede, Core ingrato e senza fede! Taci, e sgombra il vil sospetto, Altro amore é strano in me» Parli il ver! In questo petto 13 Morra caná elle até a mais grata ilusão des. ta alma! SCENA ÍV. Rocero E DELICIA. | Roe. Delicia tão triste? Der. Possoeu estar satisfeita? “Roa. Que te falta? DeL. Amor. Ros. E não possues em mim um amor que não admitte a menor suspeita, que até se lan- ça no futuro para desde já gozar seus prazeres? Der. Ah! que dizes? º Roe. Amor não agita o teu peito? Der. Ah! elle só deve palpitar por um es. poso. Roe. E minha esposa serias, se a um meu aceno perante Deus e o mundo... Det. Cessa, ah! cessa .... “Roc. Ah! tu já não mé amas.. Dez. De sobra, ingrato, um dia te amei. Roe. Tuainda meamas! Ah! serás minha! Der. Mentiroso! em vão te lisongeias: oc- cultar a meus olhos uma rival. Amor tudo vê, tudo descobre, coração infiel e ingrato! Roe. Cala-teou desvanece à cruel suspeita, Não arde outro amor em meu peito. Der. Fallas verdade? j Roe. O meu coração sempre foi teu. Eu , 14 - Arsg dl core oghor Pei te. Tot'ho amata é amo ognora, Eu piang o e ti sos iro , Di mia vita nel! TRA Sei tu il Cielo, il sol ch'io miro Come il fiore del deserto: Languo e peno senza amor. Piu d'un trono e pit dt serto Me il sorriso del tuo cor. Dri: (Qual dolcezta e qual Incanto .. | Nel súo labbro e nello guardo! Simular potrebbe tanto Chi giammai non fu bugiardol. Egli mama —& nel suo detto Puiso il foco dell? amor!) Diúnque ancot m'ami! Ros. TAB chiederlo potresti? | Drs. Oh gioiat. | Roc. e « SUA dy jo Vamo! Dr... Ab! ! iio sospir, te solo al mondo io bramo! Roc. Odi... per or convien tasciarti, aúdio! Dr. Ah! mio bene, mio fedel. Roe, Ah! teúero mio Eri ti guardi IO! a Ab! m bocas ci conforti Quest'amplesso alla speranzã ; Sveli il cor nê suoi trasporti . Quel che il labbro dir non puô | Ah! m'abbraccia e allor saprai Qual m'infamma e quanto amores Come or t'amo e qual t'amai, Ora e sempre Uamero. (partono.) 15 amei-te e ainda te amo; por ti choro, por tí suspiro; tu és o Ceoque eu adoro, és osol que me allumia. Sem ti, sem'0 teu amor, sou na aurora dos meus dias qual flor que murcha no deserto. Um sorriso teu vale mais que um throno. ira is) DzL. (Que douçura, que encanto encerram esses labios e esses olhos! Póde dissimular tan- to quem nunca foi mentiroso? Ah! elle me ama, o seu accento tem todo o fogo do amor!) e amas pois? | Roc. Podes duvidal-o? | Dez. Oh prazer! | Roe. Ah! sim, eu te amo! Der. Ah! por ti só dezejo a vida; todo o mundo se encerra em ti. | Roc. Ouve: forçoso é por ora qué nos dei- xemos, adeus! | DeL. Ah! meu bem, meu fiel!... a E Roc. Ah! meu adorado bem , que o ceo té proteja! É = us a 2, dao Ah! abraça-me, que este amplexo fortifique a nossa esperança; que elle exprima nos seus trasportes o que os labios não podem dizer. Ah! abraça-me; só assim com prehenderás o ardor que inflamma omeu peito; quanto eu te amei, e quanto te amarei sempre. . RR | | : pd (vão-se.) “ATTO SECONDO | SCENA 1. | Sala nel Castello del Conté di Altomura, con Tavolo e sedie; appese alle pareti “come untrofeo, la spada Pelmo, lo scu- “do, la lancia, e lutta | ida del Conte. * CorraDo E idas Cor. Inoperosi giorni , insofferente , 9 - D'oziiil mio spirto abborre. É: “Ingloriosa vita. ha Gir. PR, “Ardito forse , Sarei troppo... | À ns Cor. 3) Ah Giffredo !. o as Grr. nua pó: Ah: fratel d” arma!» Cor. Qui d'onde... de Grr. “D' *grigento ... a Cor. E qui ti eng tod Ro Girr. Nol domandarlo. Ahi Hopper son Por fese | Che eu noi versa. Ruggero é Cor. E speri? . Grr. à Vendicarmi, Beda x Cor... Chê di Giffredo scellerate o sf gado - Spargon mille calunnie dem Grr, Oh se tu padre Fossi, o Corrado, e tolto Cô figli tuoi pace ed onor vedessi... Cor. Oh! Jlieto padre or piu non sono, TA altri me ACTO SEGUNDO. SCENA 1. Salá rio -éastello do coride dé Alhamura com meza e cadeiras, Veêm-se pen- dentes nas paredes, eni guisa de tropheos a espada ; o elmo, o escudo, a lança , e toda a armadura do conde. ConraDo É GIFREDO: Cor. O meu espirito, ancioso de gloria ; aborrece esta vida ociosa,., Gir. Seria atrevimento o meu... Cor. Ah Gifredo!... Grr. Ah irmão d'armas... da: Donde vens?..: Grr. D'Agrigeénto.. . Cor. E porque vieste aqui! Gir. Não o queiras saber. De sobra Rogero derramou offensas sobre nós. - Cox. E esperas? Gr. Vingar-me, 6 Cotrado. Cor. Muitas calumnias foram inventadas contra Gifredo. Gir. Ah! se tu fôras pae, se te visses roubar a paz, a filha e a honra!.. Cor. Oh Deus! já não sou pãe a já pertens Cá 18 E” fbglia mia Delizia. | Gir. Tu Pami?... | E Cor. — A melo chiedi?... | Nel sorriso dell'anima nol vedi? L'amo qual ama un'essere Che la mia vita infora, . Ne sogni dello spirito To la vagheggio ognora, . Ha il viso della vergine, Ha i vezzi della sposa;, Eº pura come Paura, E' bella come rosa, Ma se macchiasse un'empio D'un rio pensier quel cor, Al ciel torrei la folgore 83 Per fulminarlo allor, . 5) Gir. E se tradir Delizia | Osasse il disleale? a Cor. Squarciata alor quelPanima Saria dal mio pugnale. Gir, L'impugna dunque: seguimi. - Cor. Dove? do pica a Gir. o À mortal vendeita, . | RugeRtO semjaii sto nie a id Cor. 0 Ei forse?.ccoh infamia! Gir. — Rese tua figlia abbietia. Cor. Oh Dio! che intendo ! Gir. Inulto — Restar vorresti tu?... Cor: Oh del codardo insulto Quel vil non godrã piu. O ferro lunghi anni sul peito celato, Balena nel pugno ministrodimorte, Dio degli oppressi, d'un padre infamato 19 ce à outro à minha filha Delicia. Gir. Tu a amas?... Cor. Podes duvidal-o?... Não o jês no sor tiso da minha alma? Eu a amo qual numen tutelar; eu a contemplo nos sonhos do espirito. Tem virgineo semblante, e ternura de esposa; á é pura como a aura, é linda como arosa ! Po- rém se um impio, só por-pensamento, ousasse manchar seu puro coração, eu pediria ao ceo o raio paia fulmival o. Grr. E seo impio ousasse trair Delicia? Cor. Então artatitar-Ahécia a alma com este punhal. | Gir. Ro jiifia-o pois e segue-me, Cor. Onde? Gir. A mortal: vingança. Rogero !... Cor. Elle por ventura?... oh infamia! Gir. Tornou tua filhaabjecta. | Cor. Meu Deus! que ouço! Grr. Queres ficar inulto?... Cor. Pouco o vil gozará do insulto! o ferro, que descangastes longos annos no meu seio, brilha agora na minha dextra, precursora da mor- te. Deus dosoppressos; dá vigor ao pulso de um pas'infamado, e accende a sua ira. Que osin- Gir. Dei. Bos. Dez. Boxº Der. PB. Ne. Det. 20 Fa il polso, lo sdegno piu saldo, piu forte. Gli oltraggi disanguesi lavin col sangue Sí nero delitto non merta pieta! Gli oltraggi disangue si lavin colsangue s Sol a sua morte placarti potra. | (partono.) SCENA H. EA , 1NDI BONtLLO, Oh pena! & Peco de festivi canti | Che accompagna Ruggero e Margherita Al sacro altare , e il padre & tardi giunto A vendicar I'oltraggio. Ah! fra le genti V"ha per me forse alma ei che sparga Un baliamo âmiei mali? To; sventurata 1 Deh! cessa... indegna jo sono Di tua pietade. Non oftandes tanto “ Quest” anima che t'ama, che 1 "adoras Taci. M'ascolta... In pianto, . Vivereoscura, ignota a tuttiio bramo, Bos. Non mi lasciar,piangiamo insieme,iot” amo, Der. Dio rimerti la parola Che mi volgi di conforto Lascia me dolente e sola, Poni un freno al tuo trasporto Sea pregarti, o generoso ; Degno ancora é questo cor, Per me prega il Ciel pietoso Che conforti il mio dolor. sultos de sangue sejam com 0 sangue lavados, tão negro delicto não merece piedade. Gir. Que os insultos de sanguesejam como sangue lavados, só póde a morte applácára tua ira. A (vão-se.) SCENA II, Drzicia, DEPOIS BONELLO. Det. Oh pena! é o echo dos canticos festi- cos que pro ec Rogero e Margarida ao sas cro altar, e o pae chegou tarde à vingar O in- sulto! Ah! quem haverá no muado que tenha piedade de meus males? Bos. Eu, desventurada ! Der. Ah! cessa... eu sou inc E da tua piedade, Box. Não oliendad tanto esta alma que te ama e adora. Der. Cala-te, “Bos: Escuta. De. Eu quero só viver para chorar, abando- nada de todos. Box. Não me deixes, “choremos ambos : : eu "amo-te. Der. Deus te promeie a palavra de conforto, porém modera o teu transportee deixa-me cho- rar só. Seainda soudigna de supplicar-te, sóte Pego, que rogues aa ceu de abrandar a minha dôc. de Box. Bendal dich'io ti perdei E Vivo triste e forsennato e) * Piangon sempre gli occhi miei - Come piange undisperato. Non ha speme, o mesta , il credi, N delirio del mio cor, Dirti solo mi concedi. — Piangi meco — io i"amo ancor! SCENA HI, Driizia, BonzLLO, Cole a. É Coro, fo Coro(di dentro.)Godi, o figlia delle grazie, et N tuo sposo é alfin con te. ve SA Godi, in te le ge nti esultano 3; a E s'inchinano altuo piê. Ds... Ora al rito nuziale Tratta vien la mia rivale. à Bow. Resta, resta... Deu. NH deggio... Skxóo ; “Quest' avello mia vendetta Piu tremenda in lui fara, A vendetta non ira mortale Me trascina un'amore schernito, | lo v'andrô come furia infernale " Delle nozze a interrompere il rito. Box. (I suoi sensi avvalora lo sdegno.) Piaga acerba al tuo core fu resa, Ben saspetta sul capo alPindegno Tutta Vira d'un*anima offesa Cor. Le tue piaghe, infelice, inacerbo Ma ildi ê giuntoin cui deve Vinsulto Clo suo sangne «contar quel superbo t -e3 Box. Desde o dia que te perdi vivo triste e. delirante. Choro. sem cessar, e o meu pranto não tem esperança. Só desejo , que me conces das chorar nd ! 4 | SCENA HI. a Desrcii; Boxerro, Conrado E Coro. Coro. (de dentro.) Exulta, ó filha das gra- ças, que estás finalmente ao lado do teu esposo; exulta, como exultam todos os teus Servos, pros- trados à teus pés. DeL. Agora conduzem a minha rival aarito nupcial. Box. Fica. | Der. Sim. Este annel obter-me-ha tremen. da vingança. Amor trailo impelle-me a uma excessiva vingança. Eu Lei qual furia infernal a interromper O rito “Box. (Ella está no auge da exhaltação. y A offensa que recebeste é grave, e q indigno irá ser asperamente punido. | Conr. Eu torno a abrir a tua foiaá ; porém o dia chegou em que o soberbo deve pagar com o sangue o nefando insulto, — (retiram-se para um lado da scena. ) 24. SCENA IV. (Recinto sepolcrale contiguo al Tempio.) Ruggero, Margherita, Albarosa, preceduti da cavabieri e Dame e da Papgi che portano avanti di Roggero la spada e la corona du- cule. SE am Reto au Coro. O vago fior d'Italia, | Tolto alle apriche valli, Sospiri forse i tepidi Soli, e smaltati calli?.,.. Ob! pur di pace Varbore Lieta fra noi si estolle, Son Paure nostre vivide, Fiorite ognor le zolle; ra Pari al tuo cielo é limpido | “Tl nostro cielo ancor. - | Tl mar, la terra e Vaere “ Futto é armonia dºamor; Mar. Liete voci! dov'ê lo sposo? am ep | EH mira, * ÀLB. | tus. Cara, son teco omai per sempre. Isas. (E* fredda | Come il trasporto del cor suo la mano.) AzB. Si compia il rito. AT! 7 Mar, Odimi, Ruggero. “ Seun/altro amore anzi cheil mio t'accende Non trarmi in crudo inganno. Ah! mi ri. | Sato Cm & astapaiy: Alla paterna casa. Pp q Rus. Mal t'apponi.. AzB. Duca: sul sacro avel dê padri tuoi Offria costei, pegno d'eterno affeito, La regal genma. — 95 SCENA IV. (Recinto sepulcral contiguo ao templo.) Os Pd “Rogero, Margarida e Albaro- sa, procedidos de pagens que trazem diante de Hogero a E cap ca cirôa ducal. Coro O'linda: Adr da fatia, 1 tens por vene tura saudades da teu sol ardente? do ten sólo de flores?... alcatifado Ah! tambem florêce aqui a arvore da paz; são nossas auras amenas, e os prados floridos. () nosso ceo é pura e sereno co- mo o teu: o mar a terra e O ar, tudo aqui é harmonia de amor! Mara. Doces palavras! onde está O esposo?.. AzB. Diante de ti. . Ros. Minha querida, finalmente estou com.- tigo para sempre: Isa. (A sua mão é gelada como o seu coração.) AzB. Vamos celebrar orito. Muro. Ouve, Rogero, se amasses outra, não me illudas. Ah! deixa-me então toraar aos la- res paternos. ) | de “Roe. Enganas-te. Ars. Duque, offerece sobre o tum ulo de teus paes á tya esposa o real ânnel, penhor de eterno afíecto. Dez. Rvuc. Mar. Roc. Der. ÁLB. 26 Ok timembranza? Preadi, (nel prender lanello, cade.) | Cadde! E” (Lo chiuse nel suo sen la tómba, E ilmerto.) aà Oh-istante! - a: | tempio! Coro. (Presagio infausto ) AL tempio ! De. AR, ALB., Ric. Des. Man. De. Mar. De. Mas: Roc. E il nuziale anello? SCENA Y. Girrerpo, DeLizia, Corrapo, BoNELLO, Vºoffsiro àl mio! Dio! Che miro! -— Audace! Delizia! à Taci. O bella e giovin sposa , Non prestar fede al suo À Labbro. Ma tu chi sei? | Una vittima sua. da Che ascolto! oh Cielo! T'arresta, non fuggirmi. (Jo tremo !) (Lo gelo!) Delizta tiene compassionevolmente per mano. Margherita, e la zonduce avanti della scená. Gli altri formano diverai Dei gruppi.) O giovinetta, piangere a “Per colpe altrui non dei, Per te sonºio piu misera, Ma tu innocente sei, Che versi amare lagrime QuelPuom per lui, per te, Egli di mille ingiwsie 27 Det. o: lembrança ! Ros. Toma. si Marc. (no acto de receber Q iai lhe cãe da “mão.) Caío! | Ros. (Caio nô tumulo, e o mereço!) De.- Oh instante! Ars. À» templo! “Coro. (Presagio infausto!) Ao RO E o annel nupcial? SCENA V. -GirrREDO, DELISIA, Corrapo, E BoxELLO. De. Vos darei o “meu! ! Mare. Ceos! Que vejo! AzB. Audaz! Ros. Delicia ! Det. Cala-te. O” bella e joven esposa, não accredites o que elle diz. Mare. Mas tu quem és? Dr... Uma sua viciima. Mara. Que ouço! oh ceo! Dez. Não me fujas. (a Rog») Mars. (Eu tremo!) Ros. (Eu gello!) | (Delicia com ar compassivo conduz á frente da scena Margarida. Os outros formam varios gru- Pos.) Dez. Joven inexperta , tu não A chorar pelos crimes alheios, tu és innocente, esse ho- mem , criminoso para comigo, é quem deve chorar amargamente, | A Eº reo dinanzi a me. Rue. Cessa. non far piu lacero. — D'un'innocente il core; Non provocar te 'n supplica H giusto altrui rigore. Parti—tu vedi in “lagrime Questocchi miei per te. '“Pietã di quella vergine | Se tu non Jhai per me, Conmanda Boxzzro, GirrrEDO, O! (romid; indegno, or lacero Dal tuo rimorso sei? Tremar dovevi, o perfido,, Pria di tradir costei ! Oh! fremi... e certa e orribile La mia vendetta ele! | K tuo terror piu suscita. Lira di sangue ín me, “ArrarOSA E Coro. Lascia le nozze compiere, Rivolgi altrove il piê. (Albarosa fa tenno ai Paggi di iorias via la corona ducale, ed essi partono. Poi prende Margherita per la mano.) Der. Va, spergiuro, ad altro amare, (gettandogli Panello.) Me disprezza ed abbandona: L'olocausto del mio core. Nuove givie a te ridona. Ma una vergine tradita, Se il suo grilo il cielo udrã, 29 Roa. Ah! cessa... não dilaceres tanto um coração innocente; eu te supplico de não pro- vocar:a ita dos que estão presentes. Vai-te,—» Por teu respeito eu choro; tem piedade dessa virgem se a não tens de mim. — Cor. Bow. Grr. Agora tremes; Ô indigno, agora o remorso dilacera a tua alma?,. Devias tremer antes de trair esta innocente! Ágora a minha - vingança será terrivel; o teu terror ainda: mais accen- de a minha ita. Arp, E Coro: Deixa celebrar o rito, retira-te. (Albarosa faz signal aos Pagens de levarem a corôa ducal, e elles vão-se, Depois torna Mar- garida pela mão.) CRE Der. (atirando com oannel a Rog.) Vai te, -. perjuro, despreza-me e abandona-me; que o olocausto do meu coração dupplique o teu gau- dio. Porém o ceo ouvirá o brado da virgem trai. 30 Ogni gioia di tua vita Di veleno spargera. RR 7S Cor. (a Del) Vieni, usciam da queste mura ; “+ Dov'ê duol peggior di morte... Ci darà nella sventura | Un asilo almen la sorte. Verrã il giorno — ho speme in core, | Di punir la sua vilta. | | MN mio ferro punitore | cid Sovra lui piombar dovrã. a Girrrevo E BonELLO. Frena Vira dello scorno ) Che il tuo core al sangue allettas - Non é lunge, o conte, il giorno Dell'orribile venndetta. nr; Or ti basti aver ripresa La sua vil temerita. a Tosto Ponta delloffesa Col suo sangue tergera. | Roccero E CorgaDO. , Parti, fuggi,se bada, indegno, ' Che Poltraggio ho in mente sculto 3 Sfrena Vimpeto allo sdegno, Compi pur Paudace insuho. Va: ma pensa in pria, gagliardo, Che in mia mano un ferro sta, E a punir non sarã tardo — | La tua rea temeritã. Arsarosa, MarcHEsiTA E Coro. (a Rog.) Parti, fuggi, — vanne, indegno, Trema pur del nostro sdegno ; À punir niun sarã tardo La tua rea temeritã. 31 da, e os teus prazeres serão envenenados, Cor. (a Del.) Vem, afastemo-nos destes in. faustos logares; a sorte nos dará um asylo con- tra a desventura. Dia virá em que tanta vileza será punida. O meu ferro saberá punir o indi- “gno uaidor. | | | Ma 3 Gir E Bon. Modera a ira, ó conde, que uma vil affrone ta accende em teu nobre peito. Não está longe o dia da vingança terrivel, Contenta-te agora de haver publicado a sua negra perídia, Elle breve lavará com o sangue a grave offensa. Roa. E Cor. Vai-te, foge, e lembra-te que a grave offen- sã está gravada no meu peito. Cumpre a vil ; d encetada; mas recordaste que não aprene di em vão a brandir um ferro, e que não tars darei a punir.a tua infame temeridade. ALB., Marc. E Coro (a Roc.) Vai-te, foge, indigno. Treme por ti, a tua infame temeridade será punida. | “AT TO TERZO. q “SCENÁ I. Sala nél Castello del Conte come nel! atto secondo. == É' noite; ela scena é ilu- minata da um depE - Oh orrot ! di lagrime - Segno. Delizia é resa Bonel s'affretla a Lergere Col sangue vil Voffesa. LE Ruggero il teme. I. Udiste? JW dl, M petfido Tema nel cor non ha. . J. Stolto! - Turra: Sfrenar le folgori Di mille acciar vedrã. SENA , BosxrrLo E lost -sAEGRE o Pen farellaste : orscn'troppi gPinsulti Che su noi versa. Ruggero. E” tempo. D'una vendetia: dê cordardi oltraggi. E“ la misura colma. Abi! nella guancia.. Della piu vaga vergia dº Agrigento Piu non brilla la rosa. Eterno lutto Per lui quel core avvolge. Coro: Ipvendicata E! C TO TERCEI RO. SCENA PRÍMEIRA. Bala no castelo do conde 'etidaoi-no acto | segimdo. E noite. A scena está, tlui- por um outição: int E T. Ouvistes? “HH. Que horror! Delicia chora sem cessar; Bonello quer lavai a offensa no sangue do vil; I. Rugero o teme. II. O perfido nada teme, 1. Estulto! Topos: Verá luzir mil espadas sobre a sta saRasa “SCEN A dh Boxgizo, E DITOS; Box. Fallastes. dado. De sobra tios ha Ro- gero insuliado. E” teiopo dé vingar-nos. A me- “dida está cheia. Já não brilha a rosa nas fates “da mais formosa virgem de Agrigento. Umlu- cto eterno opprime o stu péijo. Coro. à traida não ficará inulta. a í RT | » Non sarà la tradita. E Bon. Oh sventurata! Tu non peusavi, O vergine, Che i sogni dell"amore Ratti cosi svanissero . Dal verginal tuo core Lasciami, afílitta, almeno Che tofíira, e vita e seno; Le meste notti a piangere Sul tuo destin verrô, Coro. Taci: le ingiurie esigono Non lagrime, ma sangue Box. Del mio dóloi nel im peto Tanto desio non langue. Coro. Vendetta ! Bon. É irreparabile Doman su lui cadrãs Bor. “81, vendetta ! sulPindegno Sará il fuímine “scagliato Non ha freno né ritegno Un furore disperato, Ah! se unirmi alPinfelice Non m'ê dato in sacro amplesso, Surã almeno a me concesso Di poterla vendiear. Coro. Sig vendetta ! sulindegno Sara ib fulmine -scngliato; Nen ha freno ne ritegao Un furore disperato - s Box.rCoro Si vendetta, 8 giuriamo Lºinfelice vendicar ” (partono,) SCENA III. tuccêRO , CorRaDO , CIFFREDO, Cor. (GG ifirdo! 359 | Bon. Virgem desventurada! tu não pensa vas que os sónhos de amor desapparecessem tão ra- pidos do teu candido peito. O" misera, deixa ao menos que eu te offereça um seid onda pos- “sa derramar dagrimas; deixa que eu venha qui- nhoar o teu pranto durante as tristes noites. Coro. Calaile: asinjurias não querem lagri-. mas, querem sangue. | bd Box. A dôr pungente não afrouxa em mim; o dezejo da vingança. nd Coro. Vingança ! | | “Bon. E irreparavel cairá sobre elle amanhã, (Jesesperado.) | | | Sim, vingança! já não posso conter meu firor "Bow. Coro. Sim, juramos vingar a infeliz. | (vão-se.) SCENA III. RocERO, CORRADO, GIFREBO. Cor. Gifredo dota: sábsia «2 Cs Na qa + * * 32 36 Conte! Sia tua cura pesto E ad bia férmo presidio il claustro “agro Crê mia figlia ha stanzas - In me riposa, - * SCENA vr. CORRADO E UN EREMITAs Uomo di Dio, che vuoi? Una parola” tua. Qual? | “ Quellaá del perdon. 2 Roggero forse PAR A me lo chiede?” á , Ah+ “ah te ne scongiura = Pel labbro mio Ruggero, EAUER À io peresso, Taci.o Mascolta. vecebio, L'offeso onor domanda : Vendeita. To non-gnelo - Dê miei fratelli il sangue “* Ma deil'uom che m'offese. Ah! gli perdong. Tu un di Parsasto pe Engrato! Ah! gli perdona. Jo te lo chieggo in pianto, Ti parli la pietã. | Non sarã mai, tie | “Tu dunque non Pamavi? lo non Vamai? ea Jo Vamava sulla terra Piu che un padre amar puô un figlio, lo lo crebbi in pace, in guerra, Prode in armi ed in consiglio; Le mie givie a lui svelava, 37 Grr. Conde!. 4 asd Cor. Fica ao teu Aliado! que o sacro clause tro-onde esta minha filha tenha seguro presidias Gir. Descança em mim, ago DA at: SCENA IV, CoxraDo, E um Henmirão. Cor. Homem de Deus,;-que queres! Her. Uma palavra tua Cor. Qual? Her. Aquela do perdão, Cor. E” por ventura Rogera quem o pede? Her. Ah! sim, elle ta pede, e cu tumbena intercedo por elo, | Cor, Cala-teç Her. Escuta, % Cor. Ignoras se ó velho, que a ag oftendida pede vingança? Eu não quero o sangue de meus irmãos mas aquelle do homem que me offendeo. Jdero Ad perdoa-lhe, Ma dia tu oamavas. Cor Ingrato! Her. Ah! perdva-lhe. Eu to peço com, as lagrimas nos olhos: tem da po eo: o “Cont. Nunca. Her. Tu pois nunca o. ia Cor. Eu não o amei?.. Eu oamei como um pae póle amar um filho; eu o eduquei na paz e na guerra, por mim apprendeo a ser valoroso e cu 38 Beni e vita ad esso offriva, | E partendo a lui fidava, ps L'amor mio, la figlia mia: Ahi Pingrato quella vergine Trasse al ptanto ed al dolor. Or che àl posso, atroce scempio Far voglio del traditor. Er. Ah! tu, Conte non rammenti Chi lo trasse in ta) errore! Noto ê&a te che fra potenti ; -LVambision comanda al core. Ê Or non sai da qual rimorso Notte e di sia travagliato; Con che pianto'il 'suo trascorso Scontar cerchi forsennato,. Ah! sed” uopo d"una vitima Lui colpisci in mezzo al cor, Ma non far che sopra un po polo Scenda il ferró struggitore Cor. Se foss*egli a me dinante Qui cadria da me ferito. Eroo Eh! fa core. —alle tue 'piante * N Guarda Vuom da te. abborrito, (si toglie la tonicã, É Lo pun'sci... Cor. . Ob:... qui, tustesso ! | tu, Ruggero!.., | Impugna adesso N pugnal vendicatore, E lo vibra, o crudo in me. ; Cor. Non sará codardo core. . Chio siá vile al par di te, (va a prendere una spada cospesa ad una del- le colonne, ela dã a Rugrero.) Vien — delPatroce ingiuria 39 e prudente. Elle partilhava os meus prazeres e as minhas riquezas; e na minha ausencia con- fiei-lhe a minha filha, o objecto que eu prezo mais quea existencia. Ah! o iniguo asubmer- gio num abysmo de pranto e de lucto, Agora quero vingar-me delle *» agora Quero o seu san- gue. Te] Her. Ah! conde, reflecte que o illudio uma cegueira fatal. Tu não ignoras que aam- bição governa o coração dos poderosos. Agora elle, dilacerado dos remorsos, chorando dia e noite, desconta o erro commettido. Ah! se exi- ges uma victima, elite ofierece o peito aos teus golpes; potém não permitias que caia o ferro destruidor sobre um povo innocente, Cor. Ah! se elle estivesse diante de mim, eu o immollaria ao meu furor. 1 Her. Alegra-te pois, aqui o tens de rojo a teus” pés. (ça a tunica,) Pune-o. Cor. Ah!.. aqui... Tu mesmo! Tu, Rogero!.. Her. Empunha agora o punhal vingador, e crava-o Do meu peito. Cor. Em ti lisongeias fazer de mim um vil como tu és. (vai tomar uma espada pendente a uma das columnase a dá a Rogero,) Vem dar= me conta da injuria atroz. Treme. À minha es=« 40 k Rendimi conto in campo, 1 RA Trema—di morte é nunzio Della mia spada il lampo, Sol colla morte Iodio di Quaggiu lasciar mi puo. Vieni — squarciarti Panimna E maledirti io vo. Roc. Perche mi traggi e provochi . CO A nuor rei deliti? | Oh" nelle eterqe pagine | Ne ha troppi il Ciel gia serilti, Macchiarmi amora | anima Del sangue tuo non vô. Pensa che KU 'uom che abbomini . H tuo perdon prego. fpartono. Corrado trascina Roggero, i due seio lo seguono — la scena resta oscura.) SCENA V. A Galleria che forma parte di un Chiostyo, (Si sente un coro religioso. ). CORO INTERNO. Nella pace malinconica , ARA Ciça: Nei silenzi della sera, Se dê figli della polvere Giunge in Cielo la Preghtera a Manda , o Padre, la tua grazia Su chi in terra addblurd. pie Non contonder nelle angustie Chi piangendo in te sperd. SCEN A VI. Comparisce Ruggero feriloy: con la spada in ma- . no. Fgh entra smarrito , come se fosse inseguito. Rus. Ove m'inoltro? oh me spietato!... asilo Qui trovar posso... Lorde a] “pada é precursora de morte. Ah! só a tua mor- “te póde fartar o meu odio. Vem, quero amal- diçoar-te e arrancar-te à alma. “Roc. Porque me forças a commetter novos crimes?... Ah! já de sobra os ha escriptos nas paginas eternas. Não quero manchar-me do teu sangie. Pensa que o homem que detestas im- plorou o teu perdão. E E a (vão-se. Conrado leva comsigo Rogero. Os dois escudeiros os seguem, À scena lica escura.) — SCENA V. Galeria que forma parte de um claustro, — (Ouve-se um coro religiosa.) Pae dos miseros, ouve a prece que os filhos “do pá, te erguem devotos na paz melancholicia do silencio nocturno. Deus piedoso, concede. à tua graça aos afflictos, que chorando e gemeu- do, confiam na tua bondade. Loé “SCENA VL. Comparece Rogero ferido, com a espada na mão, Elle entra assustado, em ar de quem foge de ulguem. - Ros. Onde voneu 2... Aqui posso, eu esperar um asyio... Desalmado !... as minhas mãos es- - o ' - o “ o Der. kuc. Rua. Der. Rvc. De. Rec. De. KR UG. DEL. Ric, Drr Rig 42 Son le mie man del sangue di. Corrado. Lunge, lunge da me, brando omicida ! (getta Ta spada.). (si torna a sentir la pregbiera,) Segui e concedi a un'anima ia rimorsi ld” penitente volutta del pianto. Le SCENA VII. Decizis E Rugcero. Quallamento! .(sortendo dalla Cappela) (Oh accento!) — - In questo. chiostio, Cuerrier, che speri?.,. (accostandosi a lei.) Saria dessa? Parla, Donna, & concesso asilo Ail?vom che ha d'uopo del perdon di Dio? (volgendogli po sguardo.)Qual colpa pesa gs 3 : “ul tuo capo?... (ravvisandola e correndo alei)JO Delizia! “ “Ahi furon miile le mie colpe. Gran Dio!... Tu qui... Ruggends scostati. Mascolta. V anne - — vorresti forse . Contaminar quest“aure, e a nuovi pianti Trarmi?.., Tarresta: iltuo ferrorsospendi,, ac Tutto dê mali miei Porrore apprendi. Dê miei fall innanzi a Dio La misura é trabhoccata, Fuggitivo, or pago il ho Di una vita abbominata, +<.8 (Enfedice!) | 4 Su no mio tormento Noa ba tregua né ristoro: / 43 tão tintas do sangue de Corrado! Longe, lon- ge de mim ferro homicida ! (atira com a espada.) (torna-se a ouvir a prece.) Continua, ó can- “tico divino, e concede a uma alma minada de remorsos, a penitente consolação na pranto. “= e SOENA' VR Dr LICIA, E. Roseno. Drr. Que lamento ouvi eu!... (saindo da capella. ) Roe. (Que voz é esta pa Dez. Guerreiro, quespertendes neste claustro?, Roc. (aproximando-se) Seria ella? Dei. Falla. rr Roc. M ulher, é concedido um asylo a um homem que precisa do perdão de Deus? Des. (olhando-o.) Que delicto pesa sobre a tua cabeça? | Roe. (recótiedE Riad O* Delicia !.,. Ah! - foram mil os meus delictos. Der. Grande Deus! se Lu aqui... Rogero? bo afasta-te. Roc. Escuta-me. Det. Vai-te. Volves no pensamento decon- taminar estes logares, e Riesiplarrme em novas miserias?... Ros. Suspende o teu terror, c deixa que te informe de todos os meus horriveis males. O nu- mero de meus crimes já excede a medida. Agora, Íugitivo, soffro o castigo de uma vida execrada. Dez. (Infeliz!) Ros O meu tormento não tem tregua nem 44 “Nel rimorso e lo spavento cs Lºora estrema al Cielo imploro. DEL. . Piangi e prega. é ' Ruc., Ahi! tutto ê “vano, o La mia morte il ciel segnd. Dz. E chi mai eterna mano ” E À giuslizia proyocõt.... Ruc. Oh! non dirlo— un cor squarétato A Non voler di piu straziare: R | Abborrirmi a oghun sia datos dh, Tu mi devi, perdonare, | Pria ch'io corra in braccio a mortes ' ee kn orrorea tutti ea me, Fa ch'io ceda alla mia sorte : Perdonato almen da te. és Dz. Piangie spera, O sciagurato, Di placar VOnnipotente. a AR carai Figenctato a Ac piange & it Ciel Ai ves Nivi e serbali a colei ECuitifega amore é É. Va, vViovola agli occhi miei, Feidonato seída me. SCENA ULTIMA. Drrizia, Boneito, RocoERro, Fe o 4 CavaLiEai, Cav. Morte !... morei... Rte. Chi teggio!.. De. A rrestate. Tutti gli Uomini “Tosto in ceppi quel.reo traditor. Di Grazia, grazia! Uou. E nutrir pnoi pictate Di tuo padre per Pempio uceisor? De... Spento il padre! ab” alivio. Perségúido dos remorsos e atterrado, peço ao ceo que decrete à minha hora extrema, Der. Chora e reza ' Roc. Ah!oceo já pronunciou o meu supplicio? Der. E que dextra empregou a jusriça divi- Da para punir-te?.... Roe. Ah! não mo lembées ! Eis, não queirad exacerbar mais a dôr de um peito dilacerado, Que a todos seja licito aborrecer-me , porém wu me deves perdoar. Antes que eu exhale o anbelito extremo odiado de todos e em horror a mim mesmo, deixa ao menósque me resi- gné ao meu cruel de: stino perdoado por ti! gt. Chora e espera, $' desgraçado, de ap- placar o omnipotente.. Pu serás regenerado, o ceo é clemente à quem chora. Vive pot ordem d'aquella a quem | havias jurado amor e fide- lidade. Agora foge « de mim, eu já te perdoei ! * SCENA ULTIMA. Déticia, BoNÉLLO ? RosERo, Cirarao , CavaLnmmos. Cav. Morte, morte?... Roe. Que vejo ent. Der. Suspendei. Tonos os Houens. Que o impio traidor seja logo algemado. | Der. Graça”, graça! Hom Podes sentir piedade por um homem que matou teú nae? De. Meu pae morto! + 46 Uom. Si, spento per esso, De. Perte! Ruc. &, ma in conflitto d*onor; + Abborrirmi a ognun sia dato; o! Tu mi devi perdonare «0 Pria ch'io corra in braccio a dd pá In orrore a tutti, a me, Fa ch'io ceda alla mia sorte Perdonato almen da te. Dez. Del mio core 30 sciagurato Questo colpo é piu possente ; Va, ti scosta, scellerato, Debbo odiarti eternamente. Fin Pautor dê giorni miei, 1 Sol mio ben perdei per te 3 Maledirti ora dovrei ' Va, Vinvola ormai da me! Oh rossore! e un giorno amai , L'uccisor del padre mio! Ad un emplio, perdonai, ; E pregai pet esso Iddio. Dai decreti del" Eterno To cancello il mio perdono É per sempre io t'abbandono | Al rimorso punitor io Rvc. O Delizia, io non ho core D'implorare il tuo perdono NH piu vile malfattore Al tuo sguardo, é-vero, io sono. Ah! se amarmi un di potessi Deh! compiangi al mio martir. | O celeste creatura | Fa chºio mora innanzi a te. Uom. Vieni a morte, sesllerato, Piu perdon, pietã non v'ê. 47 Hom. Sim, morto por elle. Dez, Por ti! Roc. Sim, mas em conflicto de honra. Que a todos seja licito aborrecer me, porem tu me deves perdoar. Antes que eu exha'e o anheli- to extremo, odiado de tcdos e em horror a mim mesmo, deixa ao menos que me resigne ao meu cruel destino, perdoado por ti. De. Desgraçado! este lance é superior ás minhas forças, Vai-ste, afasta te, ó malvado, eu devo odiar te eternamente, Até me roubas- te o unico bem que me restava, o aulhor de “meus dias; eu deveria amaldiçoar-te: foge, ah! foge de mim. O vergonha, eeu amei um dia oassassino de meu ; do E eu lhe perdoei, e implorei o cco por elle! Eu riscoo meu per- dão do livro do eterno; eu te abandono para sempre ao remorso punidor. Roc. Delicia, eu já não tenho animo de implorar o teu perdão, eu sou a teus olhos q mais vilmalfeitor, Ah! se um dia poderes tornar- meoteu amor, lamentao meu marlyrio. O” ce- Jeste creatura, o meu ultimo dezejo é de mor- Ter a teus pés. Hom. Malvado, prepara- te para morrer, por ti já não ha nem perdão, nem piedade! FIM. É “sodo E tes - meet ioesestdos di Casta: mr Hoi b “cx Data E Em at redadas da dEr ecoa cusÊ tos à e dr di besta esmaga Ad Ea a ye q ê X ii a Par RE a ai da “ento tw É ub *gat f Emo | “89 "QUgina | Pol sir ol Pe dar: org Pro 48 Previ o lado Po ar o ds NA: Ea BT cdi Nos nr Mal / “£ j e Rá T i h Es beco Pesis “ela a “ se